segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

POESIA


Verso de quem chora

E agora? O que fazer?
Tenho teu desejo, teu viver,
Quero teu beijo, teu prazer,
Teu sonho, teu conspirado lazer.

Sinto t' falta agora...
Como semente que se implode...
Em cada sentimento se sacode,
Nesse momento que nada consome.

Fazer dos grandes sonhos...
Esse viu testamento lógico,
Como o pasto límpido e ótico...
Apregoando a linha desse rio tão pródigo.

Verso de quem chora,
E a alma toda implora...
A fase estendida afora...
Num esquecido linguajar que se degola.

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