terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

POESIA


Encenações

Discretamente o tempo desfaleceu
Descobriu que estava preso...
No seu espírito e tormento,
Naquilo que não o acresceu.

Enterrou o seu próprio sonho
Engavetou o temido sono,
Na via láctea da ilusão
Desistindo da sua perfeição.

Declarou-se aposentado da vida
Sem rumo, sem saída,
Pois nada podia fazê-lo retomar
A realidade de sua característica.

Encenações foram o anestesiando
Escurecendo os seus olhos defeituosos,
Pondo-se na lama desta carcaça destruidora
Que esmoreceu a sua palavra reparadora.

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